segunda-feira, 31 de maio de 2010
Pesquisa do Ipea mostra que moradores de 'Cidade Digital' têm dificuldade para acessar internet
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Ainda sobre Banda Larga no Brasil
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Lei da Transparência: municípios correm para cumprir o prazo
Prazo para disponibilizar na internet dados relativos a compras em tempo real termina este mês para cidades com mais de cem mil habitantes. Número de prefeituras que já se adequaram, no entanto, é desconhecido. Prefeitos reclamam e pedem adiamento, mas União nega extensão de prazos.
A Lei de Transparência prevê que municípios, estados e governo federal forneçam, em tempo real pela internet, informações sobre todas as compras por eles feitas. O prazo foi estabelecido pela Lei Complementar 131/2009, sancionada em abril do ano passado, mas muitos municípios ainda não conseguiram colocar seus sistemas no ar.
O Brasil possui hoje 274 cidades com mais de cem mil habitantes e de acordo com a assessoria da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), entidade que congrega governantes municipais, "ainda há muitos que, faltando pouco menos de um mês para o fim do prazo legal, não conseguiram implementar um sistema de tempo real."
Segundo a FNP, as prefeituras reclamam da falta de pessoal qualificado para a tarefa, da ausência de programas que consigam disponibilizar as informações relativas aos gastos assim que eles acontecerem e até mesmo tempo. Em alguns casos, devido ao fato de a lei ter sido sancionada no primeiro ano da administração, os mandatários alegam não ter havido espaço na agenda para implementar um sistema condizente com os preceitos da lei. O primeiro ano teria sido dedicado, no caso dos que foram eleitos em oposição ao goveno anterior, à "arrumação da casa", o que teria imposto outras prioridades.
Para ter acesso a reportagem completa, acesse o site: http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/pagina/lei-da-transparncia-municpios-correm-para-cumprir-o-prazo
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Polícia de SP tenta ser mais 'esperta' que o twitter
A reportagem é interessante, pois possibilita que questionemos as limitações da polícia diante dessa ferramenta tão rápida e eficaz, que é a internet. Quando os policiais sabem que alguém já twittou o local da blits, mudam de lugar rapidamente, mas outra pessoa twitta, e eles mudam outra vez.... será que dá pra ser mais rápido que o twitter, mesmo que seja para a tentativa de cumprimento da lei seca?
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Brasil cai em ranking mundial de e-gov
O índice brasileiro de desenvolvimento de governo eletrônico, aferido de acordo com a disponibilidade de informações governamentais na internet, oferta de serviços pela rede mundial de computadores e capital humano, caiu de 0,5679 para 0,5006. O índice mundial, que também caiu, é de 0,4406, contra 0.4514 em 2008. Quanto mais perto de um, melhor a condição do país.
Entre os países em desenvolvimento, o Brasil ocupa a 22ª posição. A liderança é da Coréia do Sul, que também está em primeiro no ranking mundial com 0,8785. Na sequência vêm Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Holanda.
Em termos de economia, os países desenvolvidos obtiveram índice de 0.6542, enquanto aqueles em desenvolvimento chegaram a 0,4443.
Para a Unpan, o índice é “um grande retrato da vontade e capacidade das administrações nacionais usarem tecnologias móveis e online na execução de funções governamentais.”
Web 2.0
O índice de governo eletrônico das Nações Unidas é composto por três indicadores –escopo e qualidade de serviços governamentais prestados pela internet; infraestrutura de telecomunicações e capital humano, ou seja, nível educacional. O peso das variáveis é praticamente o mesmo, com um pequeno diferencial para a questão dos serviços.
A queda no índice de alguns países, entre eles o Brasil, pode ser explicada pela ampliação do foco da pesquisa. Em relação ao último levantamento, publicado em 2008, o número de perguntas a serem respondidas aumentou de 86 para 95, e algumas mudaram seu enfoque. Passaram a ser valorizados serviços típicos da web 2.0, que possibilitam a interação dos cidadãos com o poder público.
Entre os quesitos, o Brasil foi pior em “infraestutura de telecomunicações”, no qual obteve índice de 0.0838. Em serviços, chegou a 0.3683 e em capital humano, 0.2916.
A fim de comparação, os dois melhores colocados no ranking, Coreia do Sul e EUA, marcaram, respectivamente, 0.2109 e 0.2128 em infraestrutura (o maior foi alcançado pela Suíça: 0.2537); 0.3400 e 0.3184 em serviços online (os asiáticos ficando em primeiro); e 0.3277 e 0.3198 em capital humano, quesito no qual Dinamarca, Austrália e Finlândia ficam ligeiramente à frente dos coreanos, com 0.3278.
A nota concedida à infraestrutura de telecomunicações baseia-se em cinco indicadores: número de computadores; usuários de internet; quantidade de linhas telefônicas fixas; assinaturas de celular e usuários de banda larga fixa. Em todos, os dados foram agregados por cem habitantes.
Os números foram os fornecidos pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e são ponderados de acordo com os melhores e piores índices verificados para obter o índice total.
Nessa área, o país ficou na 70ª posição no ranking. O indicador mais baixo foi o de banda larga, já que apenas 5,26% da população tinha internet em alta velocidade no momento da pesquisa. O melhor percentual foi aferido na quantidade de celulares: havia 78 aparelhos em funcionamento por cem habitantes.
Já em serviços, no qual o Brasil atingiu 0.6383 antes da ponderação, o que o coloca na 55ª posição, o destaque negativo ficou com os serviços interativos. O positivo foi o de informações básicas.
As notas foram concedidas de acordo com visitas da equipe de pesquisa da Unpan a sites do governo central e dos ministérios da Saúde, Trabalho, Educação, Fazenda e Previdência ou equivalentes. Os critérios utilizados foram a presença do governo na rede mundial de computadores, facilidade de se encontrar informações, possibilidade de interação e qualidade dos serviços, quando eram oferecidos.
Já o quesito capital humano, que mede a escolaridade da população e taxas de alfabetismo, colocou o Brasil no 83º lugar, o pior entre os três principais indicadores. Antes da ponderação, o país obteve 0.8837 ponto, graças à alta taxa de analfabetismo e baixo percentual de jovens na faculdade.
O governo brasileiro ainda não comentou a pesquisa.
Fonte: http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/pagina/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-e-gov
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Informação do trânsito via SMS em Goiânia
O serviço é simples: o usuário envia uma mensagem (SMS) com o número do ponto de parada para o número do serviço e as informações aparecem em aproximadamente dois minutos no celular do passageiro. Quem preferir utilizar a solução WAP deve acessar o endereço wap.rmtcgoiania.com.br pelo celular e informar o número do ponto de ônibus. Em alguns minutos o usuário obtém as informações solicitadas.
A tecnologia pretende melhorar a qualidade do transporte e assegurar a mobilidade urbana reduzindo o tempo de espera e proporcionando maior comodidade aos cerca de 1,3 milhão de habitantes de Goiânia (GO). Para isso, todos os 1371 ônibus possuem computador, GPS, celular e displays do motorista.
Os recursos são geridos pelo Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), integrado pelas concessionárias privadas de Goiânia. A instituição responde pela operação da Central de Controle Operacional (CCO), que controla a frota de ônibus da cidade em tempo real, e pela prestação do Serviço de Informação Metropolitano (SIM).
Mais detalhes podem ser encontrados no site do Consórcio RMTC
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Pequenos provedores veem com ceticismo proposta do Planalto
Pequenos provedores de acesso à internet espalhados pelo interior do Brasil acompanham com desconfiança a discussão sobre o Plano Nacional de Banda Larga do governo Lula, postado nesse blog no dia 26 de abril por Maria Paula.
Para eles, a venda do serviço ao usuário final a R$ 35 por mês, como apostam o Ministério do Planejamento e a Casa Civil da Presidência da República, é inviável.
O plano ainda está em discussão, mas o governo já deixou claro seu objetivo de usar a rede de fibras óticas em poder das empresas estatais de energia elétrica para baixar o custo da transmissão de dados para um valor médio de R$ 230 o link para velocidade de 1 mega.
Os proprietários de pequenos provedores afirmam que para reduzir o custo para o usuário final para R$ 35 mensais, o governo terá de diminuir impostos, desonerar a folha salarial e oferecer empréstimos de longo prazo a juros menores.
Segundo os provedores, a primeira dificuldade para alcançar essa meta está na grande variação dos preços cobrados pelas companhias telefônicas para dar acesso à sua infraestrutura de transmissão.
O receio de que a Telebrás venha a competir com as empresas privadas é um ponto de convergência entre os pequenos provedores de internet e as teles. "Vemos com bons olhos o papel do Estado como regulador, mas somos contra uma estatal competir com as empresas privadas. A estatal vai inflar o custo da máquina pública e virar cabide de emprego", diz o presidente da Internet Sul (associação de provedores do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Fábio Vergani. (EL).
Inevitavelmente a democratização da Banda Larga afeta certos nichos do mercado. Cabe ao governo e as empresas encontrarem soluções que facilitem o acesso para a população sem prejudicar os pequenos provedores.